RESENHA: MAGNUS CHASE E OS DEUSES DE ASGARD, A ESPADA DO VERÃO - INTRÍNSECA

sexta-feira, novembro 06, 2015



"Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...

A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.

As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.”.


TÍTULO: A Espada do Verão (Magnus Chase e os Deuses de Asgard #1)
TÍTULO ORIGINAL: The Sword of Summer
AUTOR: Rick Riordan
EDITORA: Intrínseca
PÁGINAS: 448


Olá galera, tenho uma grande e boa notícia para quem é ou não fã de Rick Riordan: ESTE LIVRO É MUITO BOM!
Para quem está buscando uma leitura cheia de aventuras (Cheia de aventuras mesmo, a cada capítulo uma coisa diferente!) e também com passagens muito engraçadas este é o livro!

Eu estou precisando do segundo livro, assim que terminei de ler este eu já fiquei com saudade dos personagens e de todo aquele universo cheio de gigantes, deuses, mortes e das roupas de Blitz.

Para quem ainda não conhece o mais novo livro do Rick Riordan, autor do besteseller O Ladrão de Raios, vai logo comprar o primeiro livro de Magnus Chase e os Deuses de Asgard pra vocês, é muito bom. Se você não é fã ou é fã e não está afim de ler esta outra nova saga, você está perdendo. Acho que está tudo num nível maior, lógico, acredito que o autor possa ter progredido na escrita e se aperfeiçoado durante todos esses outros livros que já lançara, então dá uma chance para ele, okay?

Então Rick Riordan lança mais uma nova saga de mitologias e com a jornada do héroi, onde tem aquele escolhido que irá impedir o caos no mundo e tals. As vezes soa chato isso né? Talvez para os fãs é uma boa notícia, o autor está escrevendo mais livros. Tem muitos fãs dando graças à Deus que ele deixou Percy de lado, e tem aqueles que acharam chato tudo isso.

Como li apenas o primeiro livro da saga de Percy Jackson e não li mais nada do autor, e nem outros livros do gênero, não posso dizer muito. A única coisa que pensei ao ganhar este livro da Editora Intrínseca, foi "ah, que bom, pelo menos é uma experiência nova". Mesmo que eu já tenha lido o primeiro de Percy não digo que já experimentei a escrita do Riordan, por que eu li quando tinha uns 10 anos, nem lembro mais o que li. Gostei de poder pegar um trabalho novo do autor e aproveitar uma saga melhor que as anteriores, lógico, muitos autores vão se aprimorando de acordo com seu número de livros, como disse antes.

Enfim, eu sei que ele tem muitos livros de fantasia que abordam mitologias diferentes com seus personagens escolhidos para a jornada do herói e blá blá blá, com este não foi diferente. É um livro que aborda uma nova mitologia, nada mais do que a Mitologia Nórdica, que é tão famosa quanto as outras das quais ele já trabalhou.


O nosso querido semi-deus agora é um Kurt Cobain da vida, Magnus Chase, não é cantor nem nada, é apenas um garoto que perdeu a mãe e por motivos pessoais, preferiu ficar na rua, sim, é um mendigo. Essa parada de Kurt Cobain é devido ao personagem ter apenas uma mesma aparência do cantor e também por ter viralizado na internet sobre isso quando foi revelada a capa, e no livro, o próprio personagem cita essa comparação da sua aparência com a de Kurt Cobain. Achei meio bléh as pessoas se preocuparem e fazerem um tumulto sobre quem o personagem se parece, como fizeram.

Magnus é um garoto de dezesseis anos e desde os 14 ele mora na rua. Bem no início ele diz que irá morrer, e o livro foi sendo narrado até a sua morte como se ele já estivesse morto e nos contando cada momento até o presente.
Fiquei um pouco intrigado com essa de "eu morri e vou contar pra vocês como foi" logo no inicio do livro, e queria saber como o resto da história iria prosseguir, por que ainda havia muitas páginas pela frente.
Então logo vi que ele morreu mesmo e estava sendo levado para o Hotel Valhala, um lugar enorme, que abriga todos aqueles que morreram bravamente, como um herói, sendo ou não um semi-deus.
Ali, ele recebe uma suíte enorme e que satisfaz todos os seus desejos, tem até uma estante de livros -sim, ele é um mendigo que gosta de ler! - preenchida com obras de seu autor favorito Stephen King e suas HQs favoritas sendo elas: Scott Pilgrim, de Bryan Lee O’Malley, Sandman, de Neil Gaiman, Watchmen, de Alan Moore, e Saga, de Brian K. Vaughan. E também é informado que viverá eternamente naquele imenso local treinando, comendo e descansando até o Ragnarok chegar.
Todos ali eram soldados de Odin, sendo preparados para o dia que o fim dos mundos chegar. Sim, mundos. E esse imenso hotel é ligado com nove mundos diferentes assim como cada outro mundo tem seus pontos ligados a outros mundos para quem for permitido, viajar para eles.


Tem aquela mundaréu de gente jovem, profecias, cada um tem seu próprio quarto e a revelação de quem é filho, tudo isso foi me fazendo lembrar da leitura de O Ladrão de Raios, todos livros do Riordan são assim?

A revelação de seu pai e uma profecia que foi feita para ele na frente de todos no seu primeiro dia ali, já trouxe uma grande confusão na história, trazendo muitas aventuras para o Magnus. Isso tudo me levou a ver as características do autor de como mantem criando o seu “Escolhido”. Não achei chato esse seu padrão. Eu me diverti, acho que faz tempo que não leio um livro assim, e penso que o Riordan tem muita experiência e pode entregar uma ótima saga para nós leitores.
E se alguém me perguntar: "O livro A Espada do Verão é bom?", vocês já sabem minha resposta.

CONTÉM poucos e pequenos SPOILERS

Com aventuras de todo o tipo, envolvendo deuses que nunca vi na vida, o livro precisou de um grupo de heróis, toda aventura começa com um grupinho de heróis não é? E este grupo é bem diversificado. Para Magnus cumprir sua missão ele estava contando com a ajuda de um Anão que é o Blitz, tem 20 anos, só anda estiloso e tenta de todas as formas ajudar o Magnus com o pouco que tem; um Elfo que é o Hearth, também feiticeiro e é mudo; e uma Ex-Valquíria, Sam, ela era quem pegava a alma daqueles que morriam bravamente e levava para o Hotel Valhala e também é filha do deus Loki.
Precisamos de um grupo melhor que este? Lógico que não!

Eles vão fazer o que acham que é certo. Vão atrás da Espada do Verão para impedir que um gigante do fogo de adiantar o Ragnarok. Sim, há um gigante do fogo chamado Surt que quer essa espada, pois ela é a única capaz de cortar tudo que existe, até mesmo as cordas que amarram o lobo Fenri, filho de Loki, o grande monstro que irá trazer o Ragnarok e a destruição de todos os nove mundos - por isso está amarrado, sempre esteve amarrado com as cordas "inquebráveis" que os deuses o amarraram muito tempo atrás.
E lá vai o grupo, mendigo, elfo, anão e filha de Loki impedir os planos de Surt. Através daquela profecia e "ajuda" de alguns deuses, eles tem força para continuar batalhando até o último momento.

A cada capítulo eles estão ferrados numa situação diferente, é tanta coisa ruim e maluca que acontecem com eles, se eu contar, vocês vão pensar que estou falando doideiras, desde fila de patos na rua que leva para outro mundo até bodes que falam e são os animais companheiros do deus Thor; desde que morrer é esporte até dizer que Thor assiste Game of Thrones; águia carregando Magnus para o céu e o ameaçando de morte se não pegar uma maçã para ela (está vendo que doideira? e tem mais!)
Acho tudo isso muito criativo e não faz com que a história se perca do seu principal objetivo, e também eu pensei que tudo isso, todas essas passagens em que eles se ferram, e caem numa loucura de algum deus, me cansaria e ia deixar de ler, mas o autor conseguiu colocar o humor em cima de tudo e conseguiu me levar. Acho que se não fosse a comédia da vida desses coitados eu já tinha desistido da leitura.

E nossa, que livro! Não estava esperando uma leitura tão gostosa e engraçada. Confesso que nunca fui de achar engraçado filmes de comédia e livros que as pessoas morrem de rir. Nunca entendi onde eu tinha que achar engraçado e morrer de rir como acontece com muita gente, mas gente, Magnus Chase com todo seu sarcasmo - quase uma ironia amarga -, foi engraçado demais - uma coisa que me deixou gostar mais ainda do personagem.
Um personagem melhor ainda foi o deus Odin, eu estava com tanta raiva dos deuses neste livro pois todos são ridiculamente “chatos” e mandões, mas são deuses né, fazer o que. Mas em Odin eu vi que nem todos deuses são uma merda, ele é um ótimo palestrante que usa bem o PowerPoint e bom demais em homenagear as pessoas mostrando suas fotos (como eu ri dessa parte, muito bom!) Espero que o Riordan continue mantendo este mundo aventureiro e cômico pois estou adorando, talvez tenha pessoas que não gostou e por isso vou mandar um monte de e-mails para ele não escutar estas pessoas hahaha


Não fiquem receosos por ser uma obra infanto juvenil, se não vai está perdendo uma boa leitura, vale a pena sair da zona de conforto para conhecer!

Então pessoal, recomendo bastante, vocês irão perceber que não é apenas um livro cheio de ação e humor (sendo que estas são as melhores coisas do livro), tem mais outras coisas boas sim, só não pude falar muito por que já passei alguns spoilers para vocês. Agora vão lá comprar e ler neste final de semana e me contem o que acharam de Thor e Odin, e do Magnus e seus companheiros.


As NOTAS serão divididas em:
Edição – capa, folhas, diagramação, orelhas, etc.  10
(Muito linda a arte da capa, e todo seu conteúdo bem elaborado como os outros livros do Riordan. Tem orelhas.)
História, Enredo – narração, clichês, foco, originalidade.  9
(Ótimo personagem, é meio quieto mas não um tolo da roça. Os outros personagens são bem construídos e engraçados. A narrativa que interage com o leitor é muito boa, uma ótima qualidade do Riordan. A história toda prende, mas não tanto, confesso que se não fosse alguns elementos pequenos do livro, eu desistira da leitura.)

Caso queiram ver o BOOKTRAILER do livro que a Editora Intrínseca liberou:

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